O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira (7) planos para renomear o Golfo do México como "Golfo da América". Durante coletiva em Mar-a-Lago, ele mencionou a intenção de revisar acordos comerciais com o México e o Canadá e não descartou o uso de força militar para tomar o controle do Canal do Panamá ou da Groenlândia. Trump também fez ameaças ao Hamas, exigindo a libertação de reféns israelenses antes de sua posse, em 20 de janeiro.

Trump criticou a gestão do atual presidente Joe Biden, afirmando que a guerra na Ucrânia não teria ocorrido sob seu governo. Ele prometeu revogar a proibição de exploração de petróleo em áreas costeiras e planeja sanções à Dinamarca por conta da Groenlândia. Sobre o Canadá, Trump sugeriu unir os dois países e chamou a fronteira de "linha artificial". Suas declarações geraram questionamentos sobre a viabilidade e intenções por trás de tais propostas.

Além disso, o republicano reiterou críticas à Otan e ao sistema judicial dos EUA, enquanto prometeu "perdões em massa" para condenados pela invasão ao Capitólio. O discurso ocorre em meio a um clima de tensão internacional, destacando o estilo provocador e ambicioso que marca o retorno de Trump ao cenário político global.