Após vazamento de óleo, IPAAM orienta moradores sobre consumo de água em Manaus
Manaus/AM - O presidente do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) embargou nesta quarta-feira (29) as atividades de embarque e desembarque de cargas pesadas no porto da empresa J.F de Oliveira, pertencente ao Grupo Chibatão, localizado do lado do porto Ceasa, no bairro Mauazinho, zona Leste, por descumprir as normas de prevenção de acidentes com produtos perigosos.
O embargo aconteceu dois dias depois do naufrágio de um barco-empurrador pertencente à empresa de transporte, ocorrido no porto Chibatão. O incidente ocasionou o vazamento, para o rio Negro, de grande quantidade de óleo da embarcação utilizado para lubrificação de máquinas pesadas e motores marítimos. A medida contra a empresa J.F de Oliveira aconteceu depois de uma vistoria técnica que constatou que as barreiras de contenção aquáticas não foram suficientes para evitar que o material se espalhasse por mais de 10 quilômetros, causando prejuízos à fauna, flora e espelhos d’água e margens dos igarapés do Mauazinho e Aleixo.
Os moradores daquela região foram orientados a não utilizarem a água dos igarapés para banho ou consumo nos próximos dias, até que o material seja recolhido pela empresa. Foi observada também a presença de duas manchas de óleo nas proximidades na estação de captação de água do Programa Águas para Manaus (Proama), que abastece a zona Leste da capital e parte da zona Norte. O Ipaam está contato com a direção da empresa Manaus Ambiental e recomendou o desligamento da estação a qualquer sinal de contaminação da água.
O igarapé do Mauazinho também é utilizado como área de pesca, segundo o IPAAM, os moradores que precisaram parar as atividades de pescas no local devem procurar o órgão e após a comprovação de exercício da atividade, o pescador deverá ser amparado pela empresa responsável pelo derramamento de óleo no local.
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