Atendimento em cirurgias cardíacas deve ser ampliado no Amazonas
Manaus/AM - A Secretaria de Estado de Saúde (Susam) adotou uma série de medidas para reorganizar o Hospital Francisca Mendes e ampliar a oferta de cirurgias cardíacas e outros serviços realizados pela unidade, que é referência em cardiologia no Amazonas. O plano inclui, principalmente, a recuperação da capacidade instalada do hospital e a ampliação dos serviços de cirurgias cardiopediátricas para reduzir o tempo de espera de pacientes.
A unidade está sob nova direção, após a prorrogação do contrato de gestão com a Fundação de Apoio Institucional Rio Solimões (Unisol), no dia 4 de dezembro. Segundo o secretário estadual de Saúde, Rodrigo Tobias, a missão da nova gestão é reorganizar o fluxo de atendimento e por em prática o plano operacional de funcionamento que garanta a utilização da estrutura do hospital em sua capacidade plena.
“A Susam está atuante dentro da unidade, em gestão compartilhada com a Unisol, para reorganizarmos toda a estrutura hospitalar do Francisca Mendes, melhorar abastecimento e fornecimento de materiais", disse Rodrigo Tobias.
Ampliação
Segundo o secretário, neste ano, a capacidade da unidade já havia sido ampliada, tanto que o número de cirurgias cardíacas pediátricas foi maior que em anos anteriores. O aumento foi de 30,2% em relação ao ano passado. Até novembro, foram 112 cirurgias cardíacas em crianças, quando no ano passado foram 86 em todo o ano. Em 2017, foram 57.
Medidas imediatas
De imediato, a Susam pretende colocar para funcionar pelo menos mais seis leitos de UTI (três adultos e três pediátricas) e mais uma sala cirúrgica específica para a cardiopediatria na unidade.
Para essa finalidade, deve ser usado R$ 1 milhão, proveniente de um acordo com a Justiça, intermediado pela Procuradoria Geral do Estado (PGE) e a Defensoria Pública (DPE), no qual estão sendo liberados recursos de bloqueio judicial ainda sem execução. Os recursos serão usados para corrigir falhas estruturais, conserto de equipamentos e compra de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME), insumos e medicamentos e que mais for necessário para reativar leitos que estão parados, incluindo a compra de um novo aparelho de ecocardiograma, multiparamétricos e respiradores.
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