Em debate, Amazonino questiona eleitor sobre entregar o Estado a alguém inexperiente
Manaus/AM - O candidato da coligação “Eu voto no Amazonas”, Amazonino Mendes (PDT), durante debate realizado ontem (3), ressaltou que o eleitor precisa refletir se entregará o Governo na mão de um postulante inexperiente.
“Você não se entregaria a um cirurgião que nunca tivesse feito uma operação na vida para te corrigir de uma lesão grave, um problema grave. Isso é uma coisa natural, corriqueira da vida”, frisou o candidato.
Amazonino destacou ainda os avanços alcançados pelo Governo do Estado, nos últimos onze meses. “Entendo que o processo político é mágico, muito envolvido com certas colocações e aspirações, como por exemplo a mudança. Olha a mudança que está sendo feita. Não há uma proposta que surgiu até agora de programa (de governo) de nenhum dos candidatos em que o Estado não esteja mudando, atacando. O Estado está crescendo, saiu do buraco. Agora, é muito importante dizer que o Estado saiu da UTI, mas continua na enfermagem”, declarou Amazonino.
Ao questionar o adversário Wilson Lima (PSC) sobre questões econômicas, como a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), Amazonino lamentou a falta de domínio do assunto do candidato e chamou a atenção da população para o risco de se eleger um governador apedeuta, que não conhece a realidade de uma administração pública.
“Restou claro, lamentavelmente, que o candidato desconhece esses princípios da lei de responsabilidade fiscal. Teceu consideração não em torno do assunto, mas sobre outros fatores, inclusive, de caráter duvidoso do ponto de vista técnico, administrativo, econômico. Eu fico assustado porque governar o Estado é um pressuposto simples, em conhecer a lei de responsabilidade fiscal”, disse.
Amazonino falou ainda sobre as propostas para o fortalecimento da Zona Franca de Manaus (ZFM); as alternativas econômicas para o Estado; sobre o futuro da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) como a criação de cursos com a tecnologia voltada para a Amazônia, além da redução de crimes, sendo 14% no número de homicídios, nos últimos onze meses.
“Infelizmente, ninguém aqui veio ao debate para reconhecer o que o governo avançou nesses últimos meses, das vitórias que nós conseguimos. Em pouco tempo, de um Estado que herdei, quebrado, nós mudamos de fato o Amazonas”, finalizou o governador.
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