Manaus/AM - O Governo do Amazonas realizará, nesta sexta-feira (31) e sábado (1º), o Leilão de Bens Móveis com mais de 400 carros, 180 motos, pequenas embarcações e outros aparelhos como bebedouros, condicionadores de ar e carteiras.

Coordenado pela Secretaria de Estado de Administração e Gestão (Sead), o leilão espera arrecadar entre R$ 2,5 milhões e R$ 3 milhões e será realizado na sede da Leilão Manaus, na avenida Torquato Tapajós, 5.050, Flores.

Ao todo, serão 32 mil itens agrupados em 670 lotes, explicou a secretária da Sead, Inês Carolina Simonetti. “A estima do montante a ser arrecadado foi definida por uma comissão formada por servidores públicos e pela empresa contratada para realizar o leilão que avaliou item por item”, disse Inês. A vencedora da licitação para realizar o leilão foi a empresa Leilão Manaus.

Inservíveis para o Estado - A secretária explicou que os bens móveis que serão leiloados são inservíveis para o Estado. Ou seja, são todos aqueles que não têm mais utilidade para os órgãos públicos, que possuem vários níveis de desgaste, mas que ainda tem valor monetário.

Como participar - Os interessados em participar do Leilão de Bens Móveis do Governo do Amazonas devem se cadastrar no site www.leilaomanaus.com.br. No cadastro online são prestadas informações pessoais e profissionais. A Leilão Manaus já conta com 30 mil cadastrados.

O edital do leilão está disponível no site da Leilão Manaus. “É possível consultar o valor do lance inicial e outras informações como marca, modelo e ano de fabricação de cada bem”, disse o coordenador de Patrimônio da Sead, Sander José Couto da Silva.

Formas de pagamento - Quem adquirir um dos lotes terá as opções de pagar no boleto e no cartão. No débito, haverá acrescimento de 5%. Na opção crédito, poderá pagar em uma única parcela, com acréscimo de 10%; a partir da segunda parcela, além de 10%, haverá o acrescimento de 5% por parcela.

Classificação dos bens – Os bens inservíveis são classificados como ocioso, recuperável, antieconômico e irrecuperável. O ocioso, normalmente, está em boas condições de uso, mas não está sendo aproveitado. O bem recuperável é aquele possível de recuperação, cujo custo é 50% do valor de mercado.

O antieconômico, por sua vez, tem uma manutenção onerosa por conta do desgaste e, em virtude disso, sua recuperação é superior a 50% do valor de mercado. Já o irrecuperável não tem mais utilidade ou sua recuperação é economicamente inviável. O processo de exclusão de um bem também se chama desfazimento.