Itamarati e Guajará decretam situação de emergência por seca no Amazonas
Manaus/AM - A Defesa Civil do Amazonas colocou, nesta quinta-feira (25), as cidades de Itamarati e Guajará, ambas na calha do Juruá, em Situação de Emergência por conta da estiagem. Os municípios, que vêm apresentando vazante acentuada desde o mês de setembro, passam a integrar o cronograma de atendimento do órgão estadual.
Monitoramento - Itamarati já registra 1.363 famílias afetadas pelo desastre. A cidade, que tem como referência Eirunepé para medição do nível do rio, apresentou no dia de hoje 6,75m. A menor cota foi em 1995, quando o nível chegou a 1,43m.
Em Guajará, que tem 849 famílias prejudicadas pela estiagem, a medição do nível do rio é tomada como base a cidade de Cruzeiro do Sul no Acre, que hoje apresentou 5,99m. Faltam 3,79m para alcançar a mínima histórica de 2,20m registrada em 1995.
Alerta estiagem - Alguns municípios já apresentam subida significativa do nível dos rios e, por isso, saem da “Situação de Alerta” por estiagem, como a calha do Madeira (Humaitá, Manicoré, Novo Aripuanã e Apuí), que normalizou e apresenta processo regular de vazante. Também deixa a condição de Alerta a calha do Alto Solimões (Atalaia do Norte, Benjamin Constant, São Paulo de Olivença, Tonantins, Amaturá, Tabatinga e Santo Antônio do Içá), que vinha passando por processo crítico de vazante, principalmente em Tabatinga, e agora registra subida do nível do rio, indicando o fim da vazante acentuada.
Permanecem em Alerta por estiagem as cidades de Envira, Eirunepé e Carauari, na calha do Juruá e ainda Boca do Acre, Canutama, Lábrea e Pauini, no Purus.
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