Justiça volta atrás e decreta prisão preventiva dos suspeitos de matar sargento no Amazonas
Manaus/AM - A Justiça do Amazonas voltou atrás neste sábado (22) quanto a soltura de três suspeitos da morte de sargento reformado da PM, Luís Carlos da Silva Castro, morto na última quarta-feira em Manaus. Devido a não terem sido pegos em flagrante, uma juíza autorizou a soltura deles na última sexta-feira (21). O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) emitiu uma nota neste sábado com a nova decisão em relação a prisão preventiva dos três, principalmente devido ao conhecimento de que um dos suspeitos é foragido da Justiça.
Confira a Nota que decreta a prisão preventiva dos três:
Na tarde da última sexta-feira (21), a juíza Ana Paula Braga, no Plantão de Custódia, fez a análise dos autos relativo aos custodiados Josué Ferreira Soares, Joelson Ferreira Soares, Marcley Moraes de Souza e Charles Sanches Moraes e após analisar tão somente a conduta policial e prisão em flagrante dos quatro apresentados, entendeu que a um deles (Josué Ferreira Soares) caracterizou-se o flagrante e que em relação aos outros três não se enquadrava a nenhuma das hipóteses do Art. 302 do Código de Processo Penal, o que ensejou o relaxamento da prisão destes.
Na manhã deste sábado (22), a Autoridade Policial representou ao Plantão Criminal pela prisão preventiva dos três, ora beneficiados pelo relaxamento da prisão, com base no art. 311 do Código Penal. A juíza Plantonista (Luciana Nasser) apreciou o pedido de forma célere e, em consonância com o parecer do Ministério Público, o acolheu, decretando a prisão preventiva de Joelson Ferreira Soares, Marcley Moraes de Souza e Charles Sanches Moraes.
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ASSUNTOS: Amazonas, Manaus, morte sargento, PC-AM, PM-AM, Tjam, Amazonas