Reunião para discutir segurança de motoristas de aplicativos é realizada em Manaus
Manaus/AM - Com objetivo de dialogar sobre a segurança de usuários e motoristas de transportes por aplicativos, representantes de diversas instituições estaduais e grupos de motoristas da capital participaram, nesta sexta-feira (10), de uma audiência pública no Centro de Convenções do Amazonas Vasco Vasques. Aproximadamente 700 pessoas, de cinco grupos de motoristas da capital, participaram do evento.
O evento foi organizado pelo Governo do Estado, por meio de parceria entre as secretarias de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) e de Segurança Pública (SSP-AM) e a Defensoria Pública do Amazonas (DPE-AM). Além disso, representantes da Casa Civil, Polícia Militar, Polícia Civil, Assembleia Legislativa, Programa Estadual de Proteção e Orientação ao Consumidor (Procon-AM), Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM), da Câmara Municipal de Manaus e das empresas 99 Tecnologia, Garupa e InDriver também participaram do encontro.
De acordo com a secretária da Sejusc, Caroline Braz, a proposta é reunir as opiniões e sugestões de motoristas por aplicativos em um único documento, para dialogar posteriormente com as empresas.
“Esta audiência é muito importante, porque é a primeira vez em que os motoristas estão tendo voz para dialogar com as empresas e expressar suas demandas. Quando o Governo do Estado começa a trabalhar pela segurança desses motoristas, de forma oblíqua, estamos levando segurança também para os usuários”, destacou a titular da pasta.
Após a formalização do documento construído durante a audiência pública, as empresas de transporte por aplicativo atuantes em Manaus serão convocadas para uma nova reunião com representantes do Estado para dialogar sobre medidas a serem viabilizadas.
“Na próxima reunião, que deve acontecer em 15 dias, perguntaremos às empresas o que elas podem incluir no serviço e, em seguida, faremos uma análise. Se a reposta for a contento, firmaremos um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre a Defensoria, Sejusc, SSP-AM e as empresas com os pontos de comprometimento e implementações”, explicou o defensor público Thiago Rosas. “Caso não tenhamos resposta das empresas, iremos compor uma ação civil pública para que elas implementem as propostas no prazo que a Justiça colocar”.
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