Relator defendia nova eleição em Manacapuru
Manaus - O Pleno do Tribunal Regional Eleitoral decidiu nesta sexta-feira pela perda do objeto da ação cautelar impetrada por Ângelus Figueira contra a decisão da juíza Rosália Guimarães, da 6ª Zona Eleitoral de Manacapuru, que ao cassar Edson Bessa da chefia do executivo, determinou a posse do vereador Anderson José Rasori, presidente da Câmara Municipal, como prefeito, até realização de novas eleições.
Mas como a magistrada voltou atrás em sua decisão, determinando a saída do vereador e a posse de Ângelus Figueira, segundo colocado nas eleições de Manacapuru, o relator da matéria, juiz federal Márcio Luiz Coelho de Freitas, votou pela perda do objeto e foi seguido pelo Pleno.
Márcio Coelho lamentou a desistência do autor da ação, Ângelus Figueira, depois da juíza voltar atrás, por não poder discutir a matéria. “Essa corte sabe minha posição em relação a isso”, disse o magistrado, que havia se posicionado a favor da realização de uma nova eleição.
O juiz Marco Antônio Pinto da Cost também lamentou não poder discutir a matéria e disse que assim como Márcio Coelho de Freitas era é favorável a realização de uma nova eleição.
Caso a magistrada não tivesse voltado atrás, Ângelus Figueira poderia enfrentar problemas para permanecer como prefeito de Manacapuru, uma vez que o Pleno já teria dois votos por novas eleições. Restava ainda os votos de Mário Augusto Marques, Vasco Pereira do Amaral e Victor André Liuzzi Gomes.
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