Stone decide julgar caso de fraude em concurso que pode provocar demissão de 32 juízes
Os 32 magistrados do Amazonas que estão sendo acusados de participarem de um concurso supostamente fraudulento, realizado em 1997, poderão perder o cargo caso o juiz Ronnie Frank Torres Stone, da 1ª Vara da Fazenda Pública Estadual, decida que procede a ação civil pública movida pelo Ministério Público Estadual, que pede a anuação do certame. Em decisão datada de setembro, o juiz diz que está convencido e de que “há nos autos provas documentais para firmar o convencimento deste Juízo".
Denúncia
O advogado Abdalla Sahdo, um dos autores da denúncia de irregularidades, conversou com um conselheiro do Conselho Nacional de Justiça, que esteve em Manaus recentemente. Foi como o processo parado há anos começou a "andar".
A época do certame, em 1997, a candidata Gisela Mala Ribeiro foi flagrada com cola.
As investigações apontam que oadvogado Abadalla Sahdo recebeu anonimamente em sua residência cópias das provas que já haviam sido realizadas e das que ainda iam se realizar, todas já respondidas, fato que motivou a Procuradoria Geral de Justiça do Estado do Amazonas a oficiar à Comissão do concurso para que fossem tomadas "as urgentes e cabíveis providências", o que não feito.
MP anulação
Em parecer assinado pelas promotoras de Justiça Guiomar Felícia dos Santos Castro e Nilda Silva de Souza, em 9 de março de 1998, elas pedem a condenação dos réus e a anulação de todas as fases do concurso.
Em recomendação ao desembargador Alcemir Figliuolo, a época presidente da comissão do concurso apontado como "um jogo de cartas marcadas", os procuradores da república Sérgio Lauria Ferreira, Sérgio Monteiro e Sérgio Silva Barbosa, dia 23 de dezembro de 1997 pediram a anulação do concurso. sem e a contratação de uma instituikçao sem vinculo com judiciario, para realizar novas provas, mas não foram atendidos.
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ASSUNTOS: concurso juizes, fraude, Tjam, Amazonas