Testemunha do caso Lorena "desaparece"
A justiça não está conseguindo citar Jesuino Câmara Araújo, um dos funcionários do condomínio Villa Lobos, onde foi assassinada em julho do ano passado a perita criminal Lorena Batista. Ele não tem cadastro no Infojud, o sistema que facilita o acesso dos juízes aos dados referentes à renda e ao patrimônio dos réus em processos judiciais. Agora a juiza Mirza Thelma está recorrendo ao cadastro de eleitores do Tribunal Regional Eleitoral. Jesuino se encontrava na protaria do Condomínio na madrugada do assassinato, viu a perita entrar e o criminoso, Milton César Freire da Silva, sair.
A juíza Mirza Telma de Oliveira Cunha, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, expediu despacho solicitando que oficio seja encaminhado ao Tribunal Regional Eleitoral para informações a respeito de Sandro Jesuino Câmara Araújo, uma das testemunhas arroladas no processo que apura a morte da perita da Polícia Civil, Lorena dos Santos Baptista.
A magistrada tomou a decisão depois de consulta ao Infojud, onde não foi encontrado cadastro em nome da testemunha.
Entendo o caso
A perita criminal foi morta com um tiro na nuca na madrugada do dia 5 de julho do ano passado na presença do filho de 10 anos de idade. O ex-marido de Lorena, o cirurgião dentista Milton César Freire da Silva, de quem estava separada.
O crime aconteceu no interior do apartamento 307, do condomínio Villa Lobos, no bairro Parque Dez de Novembro, Zona Centro-Sul de Manaus, onde Milton morava fazia pouco tempo. A arma usada no crime, uma pistola PT.40, pertencia à Polícia Civil e estava acautelada para Lorena.
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