Guaraná amazonense e queijo do paraná são certificados como produtos típicos
RIO — Neste ano, cinco produtos ganharam uma certificação que atesta que eles são únicos no mercado. O selo de indicação geográfica, fruto de uma parceria do IBGE com o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) incluiu, agora conta com o queijo de Colônia Witmarsum, produzido no Paraná; o guaraná de Maués, do Amazonas; a farinha de mandioca de Cruzeiro do Sul, de origem acriana; as amêndoas de cacau da região do Sul da Bahia; e o socol (embutido de carne suína, similar ao presunto) de Venda Nova do Imigrante, no Espírito Santo.
Com a inclusão destas cinco iguarias regionais, a quantidade de produtos que contêm a certificação de origem geográfica passou de 53 para 58. Estes selos indicam a procedência de produtos ou serviços característicos de determinada localidade. Isso permite aos consumidores ter informações confiáveis sobre a qualidade e a autenticidade daquilo que estão adquirindo.
O guaraná do Amazonas, por exemplo, era produzido inicialmente pelos índios e possui alto teor de cafeína, o que faz os povos indígenas o chamarem de “elixir de longa vida”. Os queijos paranaenses são conhecidos por sua produção em longa escala, cerca de 20 toneladas ao mês, abastecendo todo o mercado nacional.
O secol, do Espírito Santo, chegou no país na década de 1880, trazido por imigrantes italianos. Ele é uma espécie de presunto, feito com lombo de porco.
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