Membro do COI é preso por suspeita de facilitação de cambismo
O irlandês Patrick Joseph Hickey, membro do Comitê Executivo do Comitê Olímpico Internacional (COI), foi preso na manhã desta quarta-feira pela polícia por integrar um esquema de venda superfaturada de ingressos. Ele é suspeito de três crimes: facilitação ao cambismo, marketing de emboscada e formação de quadrilha. De acordo com o "Bom Dia Rio", da TV Globo, durante a prisão, ele passou mal e foi levado a um hospital na Barra da Tijuca. Hickey estava hospedado em um hotel também na Barra. Hickey também é presidente do Comitê Olímpico da Irlanda.
O mandado de prisão foi expedido pela juíza Mariana Chu, da Vara dos Torcedores e de Grandes Eventos do Tribunal de Justiça do Rio.
Segundo a Delegacia de Defraudações, o comitê irlandês contratou a empresa Pro 100 para vender ingressos da Olimpíada naquele país. Os ingressos foram repassados à empresa THG, que já está sendo investigada e teve pelo menos um diretor preso: Kevin James Mallon. A empresa chegou a vender ingressos para a abertura da Olimpíada por mais de U$ 8 mil (cerca de R$ 25 mil).
A THG é controlada pelo empresário inglês Marcus Evans, que teve a prisão pedida na última quinta-feira, juntamente com outros três diretores da mesma empresa. Evans é dono do time de futebol Ipswich Town, da segunda divisão inglesa.
Kevin Mallon já tinha sido preso na tarde do dia 5 de agosto em um hotel, quando também foram apreendidos mais de mil ingressos, que eram vendidos por valores elevados.
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