Na manhã desta quarta-feira, diferente dos alunos do Ensino Fundamental e Médio que costuma receber, a Escola do Legislativo, por meio do projeto Conhecendo o Legislativo, contou com a visita de uma turma de crianças com idade entre quatro e cinco anos, alunos do Centro Municipal de Educação Infantil Dr. Manoel Bastos Lira, do bairro Jesus Me Deu, zona Norte de Manaus.

As crianças participaram de uma aula teatral sobre cidadania, com a participação de  dez professores da referida escola, momento em que  puderam conhecer de maneira lúdica, lições sobre o cotidiano como: respeito, reciclagem de lixo, saúde do corpo, segurança no trânsito, economia de energia elétrica, ética, entre outros temas.

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Conforme a pedagoga da Assembleia, da Gerência de Educação Cidadã, Josy Kelly, “esse trabalho nasceu da necessidade de estender o que já fazemos com os jovens, para as crianças no período de alfabetização.  Valorização e conscientização,  são palavras chaves do nosso projeto de escola cidadã, momento em que as crianças passam a construir uma lista do que é certo ou errado fazer enquanto cidadãos inseridos em uma sociedade” asseverou.

Segundo a coordenadora de programas Educação Cidadã da Escola do Legislativo, Cassandra Cerejo Cabral dos Anjos, o projeto com crianças no legislativo é o primeiro de uma série que ainda virão. “O projeto surgiu de um contato que tivemos com alunos americanos em visita à Secretaria de Educação, os quais afirmaram com todas as letras, de que não éramos patriotas, pois em seu País, eles recebem este tipo de informação sobre o legislativo durante a alfabetização. Então pensei, por que não desenvolver um projeto no sentido de trabalhar a cidadania ainda na infância”, justificou.

Cassandra lembra que entre os jovens do ensino médio e fundamental, há uma carência gritante do que vêm a ser o parlamento, pois muitos deles, questionam o porque deles não saberem, aquilo que aprendem no projeto Conhecendo o Legislativo.

Para finalizar, a coordenadora afirma que maus costumes como furar fila, jogar lixo na rua e o ‘tal do jeitinho brasileiro’, muito comum entre os cidadãos do nosso País, podem acabar. “Basta incutir na cabeça das crianças em   fazer o certo”, concluiu.