Amigo de Lucas Picolé afirma que não sabia que conta era usada para lavagem de dinheiro
Manaus/AM - Marcos Vinicius Alves Maquiné compareceu a Justiça do Amazonas, na terça-feira (28), para depor sobre as acusações de facilitar lavagem de dinheiro em uma rede de rifas ilegais, organizada pelo influenciador digital João Lucas da Silva Alves, conhecido como Lucas Picolé.
Alegando ter emprestado sua conta bancária a Lucas sem consciência da origem ilícita, Marcos afirmou, através de sua defesa, que agiu de boa-fé, confiando amigo de longa data. Segundo ele, aproximadamente R$ 1 milhão teriam passado por sua conta.
Entretanto, relatos policiais e acusações do Ministério Público do Amazonas apontam que Marcos tinha conhecimento do esquema de lavagem de dinheiro.
A defesa de Marcos rebate, argumentando que o simples empréstimo da conta não constitui lavagem de dinheiro, enfatizando a falta de provas de sua participação ativa no encobrimento da origem dos fundos.
A investigação, batizada de Operação Dracma, também apreendeu um veículo registrado em nome de Fabíola Souza da Silva, madrasta de Marcos, no entanto, os advogados de Marcos apresentaram documentos para sustentar que o automóvel foi adquirido antes dos supostos crimes.
Marcos, juntamente com outros indivíduos, enfrenta acusações que incluem lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e estelionato.
O promotor de Justiça Carlos Fábio Braga Monteiro reforçou as acusações, argumentando que depoimentos de influenciadores digitais envolvidos indicam uma organização criminosa dedicada a lucrar com a promoção de rifas ilegais e a lavagem de dinheiro através de terceiros.
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