Juíza nega bloqueio de redes sociais de ‘Lucas Picolé’ suspeito de fraudar venda de rifas
Manaus/AM - A juíza Aline Kelly Ribeiro Marcovicz Lins, da Comarca de Manaus, negou um pedido de bloqueio e proibição das redes sociais, quebra de sigilo telemático e busca e apreensão contra o influencer João Lucas da Silva Alves, o Lucas Picolé, que é investigado suspeito de fraudar venda de rifas na internet.
Os pedidos contra Lucas Picolé foram feitos pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), após o influencer ser detido por descumprir medidas cautelares. No entanto, a juíza considerou que não há necessidade de aplicação das medidas, já que o influencer está preso.
"Observa-se, sem delongas, que em razão da decretação da prisão preventiva do réu supracitado, reputo haver cessado a necessidade da execução das medidas objetos da representação, porquanto indefiro-as ,resguardando-me para reanalisá-las, caso pertinentes, durante o curso da instrução criminal", diz a decisão.
O delegado Cícero Túlio, que está à frente da investigação sobre a fraude na venda de rifas, afirmou que Lucas Picolé teria voltado a utilizar uma nova rede social para divulgar sorteios. Segundo o investigador, o influencer teria anunciado o ganhador de um veículo que foi apreendido durante a Operação Dracma.
A defesa do influencer nega que houve quebra de medida cautelar.
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