Manaus/AM - A Polícia Civil do Amazonas, por meio da Delegacia Especializada de Polícia (DEP) de Itacoatiara (a 176 quilômetros de Manaus), prendeu em flagrante um mototaxista de 35 anos na tarde de terça-feira (23), acusado de estupro de vulnerável contra uma adolescente de 13 anos. A prisão ocorreu em menos de cinco horas após o crime, em uma ação que as autoridades descreveram como uma resposta rápida e eficaz à comunidade.

A coletiva de imprensa realizada para apresentar o caso detalhou que o suspeito era responsável por levar a vítima à escola diariamente. O delegado Paulo Barros, da DEP de Itacoatiara, informou que as circunstâncias do crime se iniciaram por volta das 11h30, quando a adolescente saía da escola. O mototaxista, aproveitando-se da vulnerabilidade da vítima, que também era sua vizinha, a desviou do caminho e a levou para uma área de mata próxima à sua casa, onde cometeu o ato sexual.  

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A irmã da vítima, de 25 anos, procurou a delegacia por volta das 14h, após a adolescente chegar em casa "aos prantos" e relatar o ocorrido à avó. Segundo o delegado Barros, era possível ouvir o choro da menor em seu gabinete. A polícia agiu imediatamente, coletando as primeiras informações sobre o suspeito e iniciando as buscas. Em cerca de meia hora, o homem foi localizado em via pública, em um ponto de mototáxi, pronto para "continuar normalmente a vida dele", conforme relatado.  

Durante a abordagem, o mototaxista reconheceu a autoria do crime e expressou pesar, mencionando que também tem uma filha "praticamente da mesma idade da vítima". No entanto, as autoridades enfatizaram que essa lamentação não atenuou a gravidade do crime, resultando em sua prisão em flagrante. A adolescente, que sofreu um "dano emocional imenso", foi encaminhada para a rede de apoio, incluindo atendimento psicológico, social e médico, além da realização dos exames clínicos necessários.  

A polícia confirmou que o suspeito não tinha passagens pela polícia. Além disso, foi mencionado que o mototaxista estava vestido com seu uniforme de trabalho no momento da prisão.