Manaus/AM - A esposa de Gil Romero, Ana Júlia Azevedo Ribeiro, 29, concedeu entrevista na manhã desta sexta-feira (11), e negou que soubesse do caso extraconjugal do marido e da gravidez da jovem Débora Alves, 18.

“Eu vim saber (do caso) no domingo, por ter ouvido do próprio irmão dela, aí eu soube da gravidez também. Surgiu uns boatos de que ela estava grávida de um rapaz chamado Gil também, mas o meu marido era reconhecido por Romero, eu não tinha conhecimento dessa gravidez”, pontuou.

Ana Júlia contou que o irmão de Débora foi até o boteco de Gil para saber da irmã, que estava desaparecida desde a noite anterior após informar que iria encontrar o homem.

“Eu tinha acabado de chegar do trabalho. A gente esteve no boteco e o irmão dessa moça chegou e queria falar com ele a qualquer custo. Eu perguntei o que estava acontecendo e ele disse que queria falar apenas com ele e eu disse que: Não, eu sou mulher dele então eu preciso saber o que se passa (...) Ele falou ‘cadê minha irmã’?, enfatizou.

A mulher disse ainda que era casada com Gil há 14 anos e que até então, nunca soube de casos extraconjugais do marido.

Ana Júlia declarou que conhecia Débora apenas de “vista”, porque a vítima teria se relacionado com o irmão dela em outro momento.

“A Débora chegou na minha vida através de um relacionamento que ela teve com o meu irmão. Eu nunca, nunca cheguei a conversar com essa garota de forma alguma”, relatou.

A esposa de Gil também negou que ligasse ou mandasse mensagem para Débora durante a gravidez, como afirma a família da vítima.

“Isso não existe. Eu nunca tive nenhum tipo de ligação com a Débora (...) Ela estava nas minhas redes sociais por motivo de ter me adicionado por ter contato com a minha família, da minha mãe que morava lá na zona leste’, disse.

A vigilante negou qualquer participação no crime e também na fuga de Gil, que ocorreu no dia seguinte ao crime.

“Eu não tive mais contato com ele, até eu mesma falei para o doutor que eu queria muito saber onde ele estava porque não sabia se ele estava vivo ou morto. Até porque, depois do acontecido, apareceram pessoas de moto na frente da minha casa e foram atrás dele. Ele falei com ele pela última vez no domingo”, afirmou.

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