Neném confessa morte de grávida no São José e diz que pegou arma em boca de fumo
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Manaus/AM – Jheyvison Souza de Araújo, o “Neném”, confessou que matou a grávida Denise Vitória Lucas, no último dia 20 de janeiro em frente a uma casa de shows no bairro São José. Ele alega que não tinha a intenção de ferir a jovem, mas por estar muito embriagado teria errado o alvo.
Em depoimento, ele contou que estava com o amigo Josiney dos Santos Rolim, 24 anos, conhecido como “Cachorro”, no local e os dois teriam se envolvido em uma briga.
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“Ele diz que ocorreu uma confusão por conta do Cachorro ter pego uma bebida na mesa de uma outra pessoa. Essa confusão se desencadeou por conta dessa bebida”, explica a delegada Débora Barreiros.
Na ocasião, os suspeitos teriam apanhado de outros homens já do lado de fora e deixaram o local.
“Depois de uma confusão nesse bar eles saíram depois de terem apanhado e resolveram retornar pra buscar a moto do Neném. Na versão do Cachorro, o Neném, por conta própria acabou desferindo esses tiros em um desafeto e acabou atingindo essa moça”, diz.
Diferente da versão do Cachorro, Neném afirma que não tinha a intenção de atirar em ninguém, mas o amigo teria sugerido que eles fossem à uma boca de fumo pegar uma arma para se vingar dos agressores.
“Segundo a versão do Jheyvison, eles pegaram essa arma, voltaram, mas como ele estava muito bêbado, ele acabou errando os tiros e acabou acertando essa jovem grávida. Ele queria atingir o homem com quem ele teve a briga”, destaca a delegada.
Cachorro deu uma versão diferente e disse que não sabia que Neném estava armado e o levou apenas para buscar a moto. O fato é três tiros foram efetuados pelo suspeito no local, dos quais um atingiu a grávida na barriga e outro feriu a amiga de Denise no braço.
Na mesma madrugada do crime, Neném fugiu para a zona rural de Iranduba e pretendia fugir do estado, mas foi localizado e preso antes.
“Ele não tinha intenção nenhuma de se entregar à Justiça, os planos dele era de ir para outro estado, mas não deu tempo (...) Ambos já tinham passagem pela polícia por roubo e tráfico de drogas e tinham conhecimento de onde conseguir uma arma”, relata Débora.
Os homens vão responder por homicídio e devem permanecer presos.
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