Pistoleiro que matou homem em barco também executou jovem recém-concursado da PM
![Bruno é pistoleiro de facção - Foto: Divulgação](https://www.portaldoholanda.com.br/sites/default/files/imagecache/2020_noticia_fotogrande/portaldoholanda-portaldoholanda-portaldoholanda-portaldoholanda-whatsappimage2024-07-02at111702-1315415-1315415-1315415-1315415.jpeg)
Manaus/AM - Bruno Nunes Brito, 26, integrante de uma facção criminosa, que é suspeito de matar dois homens no mesmo dia em Manaus, foi preso no município de Presidente Figueiredo, nessa segunda-feira (1). Uma das vítimas, Vaner Bulcão da Silva, 35, foi morta dentro de um barco no Roadway, no Centro.
“O Bruno é pistoleiro o armeiro de facção. Ele é responsável por um ponto de drogas no Tarumã, integrante de facção e estava sendo procurado já há algum tempo por essa morte do Vaner que foi dentro de uma embarcação”, diz a delegada Marília Campêlo.
Os crimes ocorreram no dia 11 de novembro de 2023, em pontos distintos de Manaus. O primeiro deles ocorreu no bairro Tarumã e teve como vítima o agente de segurança Victor da Costa Lopes, 24 anos.
Na ocasião, o jovem foi morto por Bruno e Gabriel, seu comparsa, dentro da própria casa, na frente da esposa durante a madrugada.
“O Victor não tinha envolvimento algum com crimes, ele havia passado no concurso da Polícia Militar e foi um crime que chocou bastante (...) O Bruno não assume, mas nós temos provas técnicas que demonstram o total envolvimento dele nessa morte e eles mataram o Victor na casa dele, na frente da esposa dele subtraíram o seu celular e sua moto”, afirma.
A moto de Victor serviu de transporte para Bruno e o segundo criminoso logo depois até o Roadway, onde mataram Vaner dentro de um barco. Câmeras de segurança registraram o momento em que Bruno chega ao local com a arma em punho.
“Ele não tem como negar essa morte e fala que é uma guerra entre facções, que essa pessoa (Vaner), pertence a uma facção rival e por isso ele foi lá para ceifar a vida desse homem”.
A delegada, porém, ressalta que nem Victor, nem Vaner possuem qualquer antecedente criminal. Para a polícia, Victor morreu por outro motivo.
“Ele encontrou uma arma de fogo enterrada no quintal dele e entregou aquela arma de fogo às autoridades policiais. Essa arma de fogo era de uma facção criminosa a que o Bruno pertence e que lidera naquela área do Tarumã e foi por essa razão”.
Gabriel morreu em dezembro do ano passado em um confronto entre traficantes, mas Marília diz que outras pessoas participaram da morte de Victor e que a polícia deve realizar a prisão delas em breve.
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