Manaus/AM - Márcio Rodrigues de Sá, Marilane dos Santos Custódio e Paulo Henrique Guerra Jozaka foram presos nesta quinta-feira (23) suspeitos de sequestrar os filhos de um dono de uma empresa de sofá, no bairro Nova Esperança, zona Oeste. O crime ocorreu em janeiro deste ano.

O trio se passou por cliente e enviou mensagem para negociar um sofá, no valor de R$400. Os filhos de 29 e 34 anos trabalham na empresa do pai, e levaram a encomenda até o local solicitado, junto do irmão de 22 anos, portador de síndrome de Down. No local da entrega, os irmãos foram rendidos pelo bando, armado, que chegou em dois veículos, e anunciou o sequestro. O irmão mais novo não foi levado pelos criminosos. 

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Ainda no cativeiro, no bairro Tarumã, os suspeitos exigiram que as vítimas efetuassem uma transferência bancária no valor de R$ 10 mil. "As vítimas foram torturadas e uma delas teve o braço quebrado. Na época, outros dois envolvidos foram presos, identificados como Klinger Pinheiro e Sandro Assam Salazar, de idades não reveladas. As prisões deles culminaram na primeira fase da operação para desarticular esse grupo criminoso, relatou o delegado Aldeney Goes em coletiva nesta quinta-feira (24).

O titular disse também que os infratores já haviam tentado cometer o crime outras duas vezes, em dias anteriores; entretanto, as vítimas desconfiaram e acabaram saindo do local.

“Dois dias antes do crime, eles tentaram cometer o crime, mas as vítimas desconfiaram e não continuaram com a entrega. No dia do sequestro dos irmãos, eles usaram uma mulher para fazer o contato como se fosse um cliente”, disse a autoridade.

Aldeney ressaltou que as equipes seguem em busca de um quarto envolvido, identificado como Emerson de Oliveira Soares, de idade não revelada. Ele possui um mandado de prisão em aberto, no entanto, não foi localizado em sua residência durante a ação, portanto, é considerado foragido.

Disque-denúncia – As pessoas que souberem do paradeiro de Emerson devem ligar para o 181, disque-denúncia da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM). “A identidade do informante será mantida em sigilo”, afirmou o delegado.