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PL, PP e União levam mais prefeituras em maiores cidades do país no 1º turno

Por Folha de São Paulo

07/10/2024 8h45 — em
Política



SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O PL foi o partido que mais elegeu prefeitos entre as cidades que poderiam ter segundo turno, mas liquidaram a disputa já neste domingo (6).

Nestas eleições, 103 municípios poderiam ter segundo turno. Desses, 50 já tiveram o resultado definido, e em 10 os escolhidos são do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Há ainda o caso de Vitória da Conquista (BA), em que Sheila Lemos (União) teve 58,83% dos votos válidos na urna, mas ainda não pode ser considera eleita porque sua candidatura está sub judice.

No segundo lugar na lista de já eleitos nas cidades que poderiam ter segundo turno, aparecem empatados o PP e o União Brasil, ambos com sete prefeituras já alcançadas. Até agora, só dois partidos de esquerda elegeram representantes no grupo: PT e PSB, ambos com duas prefeituras cada.

Segundo a lei eleitoral, os candidatos das cidades com mais 200 mil eleitores precisam conseguir a maioria absoluta dos votos (metade mais um) para vencer no primeiro turno. Nas cidades menores, basta a maioria simples.

Entre as capitais, 11 já definiram o próximo prefeito. Outras 15 terão nova votação em 27 de outubro. Apenas Brasília não está na lista, já que não participa das eleições municipais.

O candidato eleito com o maior percentual de votos nas capitais foi Dr. Furlan (MDB), reeleito em Macapá (AP) com 85% dos votos válidos, ante 9,8% de Paulo Lemos (PSOL)

Na sequência vem João Henrique Caldas (PL), conhecido como JHC, que obteve 83,3% dos votos válidos, ante 12,7% do deputado federal Rafael Brito (MDB), e se reelegeu prefeito de Maceió.

João Campos (PSB) também aparece entre os mais bens votados, alcançando a reeleição no Recife com 78,1% dos votos válidos, contra 13,9% de Gilson Machado (PL).

Há casos em que a disputa foi muito acirrada. Como em São Paulo, onde Ricardo Nunes (MDB) teve 29,5% dos votos e foi para o segundo turno contra Guilherme Boulos (PSOL), que teve 29,1%. Pablo Marçal (PRTB) ficou de fora, com 28,1%.


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