Especialista alerta sobre excessos de doces e refrigerantes na alimentação infantil
Se tem uma missão que os pais consideram quase impossível nos dias de hoje é a de manter as crianças longe dos doces e das guloseimas. Boa parte do que chega à mesa, é industrializada e repleta de corantes, açucares e demais substâncias nocivas quando consumida em longo prazo. Um exemplo disso, são os refrigerantes que podem provocar cáries, excesso de peso, diabetes, insônias e problemas ainda mais graves nos pequenos, como explica a nutricionista do Hapvida Saúde, Rafaela Souza.
“Os refrigerantes possuem diversas substâncias usadas para dar cor, sabor e manter a bebida conservada por muito tempo. Esses aditivos químicos, na maioria das vezes, são tóxicos para as células do organismo, causando agressões e propiciando o surgimento de câncer”, alerta a especialista.
Os biscoitos, achocolatados, balas e demais produtos também não ficam atrás. Eles prejudicam o desenvolvimento da dentição, causam obesidade, a hipertensão, entre outros problemas. Por isso, o ideal é que a criançanão tenha não tenha contato com esses tipos de alimentos antes dos três anos de idade: “Nessa fase, o bebe não conhece o sabor dos alimentos, então ele não tem necessidade alguma de consumir doces ou alimentos adoçados”, justifica a nutricionista.
Ela destaca que no decorrer dos anos, é normal a criança querer consumir um doce ou outro, mas a quantidade deve ser sempre controlada pelos pais. Rafaela defende que inserir desde cedo frutas leves na alimentação dos pequeninos, não só ajuda o fortalecimento do sistema imunológico, como também ajuda a desenvolver o hábito de uma alimentação saudável. “O ideal é sempre optar por oferecer frutas como sobremesas ao invés de doces”, lembra a nutricionista.
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