Estudo indica que vacina contra herpes-zóster reduz risco de demência em mulheres

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Um estudo britânico indica que a vacina contra a herpes-zóster pode reduzir significativamente o risco de demência em mulheres. A publicação está na revista Nature e se baseia na observação e acompanhamento de dois grupos de pacientes no País de Gales.
Conforme o estudo, participaram do experimento homens e mulheres acima de 80 anos. Todos receberam a dose da vacina Zostavax e foi constatado que no grupo do sexo feminino, o risco de as pacientes desenvolverem a demência caiu 20%.

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Já em relação aos homens, não houve nenhum percentual de redução. Os especialistas ainda estudam o porquê de o organismo masculino reagir diferente à vacina.
A herpes-zóster é um vírus que ataca os nervos e a pele provocando dores intensas. A doença se caracteriza pela erupção da pele com o surgimento de feridas avermelhadas, com prurido, que podem surgir em qualquer parte do corpo, sobretudo no tórax, braços e rosto.
As lesões costumam durar cerca de cinco dias, mas mesmo após sumirem, a dor persiste por longos dias. Ela provoca uma inflamação nos nervos bastante dor também. A herpes-zóster costuma aparecer após os 50 anos e é causada pelo mesmo vírus que provoca a catapora.
Ele se instala na medula após a contração da catapora e permanece ali por anos, “adormecido”. Contudo, a qualquer momento ele pode ativar e atacar o organismo, daí a importância da vacina.
Além disso, a doença está ligada a demência, doença a qual as mulheres são mais suscetíveis. No Brasil, a vacina ainda não é disponibilizada pelo SUS, mas pode ser encontrada na rede privada de saúde.
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ASSUNTOS: Saúde e Bem-estar