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Vamos turistar hoje na BR 319, com a ministra Marina Silva?


Por Orsine Jr.

01/12/2023 16h29 — em
Turismo, eu acredito!


Foto: Divulgação

No cenário complexo e caótico da BR 319, que conecta Manaus ao Brasil, a ausência de sua trafegabilidade tem sido marcante. E, em meio a esse vácuo de solução, destaca-se a figura de Marina Silva que, apesar de seu conceito na defesa ambiental, parece não querer enxergar a importância crucial dessa rodovia para a Amazônia. Ela se mostra totalmente contra o direito de nosso povo amazônida em ter desenvolvimento sustentável, nos privando do direto de ir e vir e isolando nossa região. A estrada está há anos em condições precárias, afetando diretamente no aumento do custo de bens e serviços para nossa população.

Foto: DivulgaçãoA Ministra de Estado do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil, Marina Silva, tem que liberar a reforma desta estrada, que já existe desde 1976, construída para integrar e não passear! Se a rodovia Manaus – Porto Velho for monitorada com as avançadas tecnologias disponíveis, de forma responsável, pode ser um catalisador para uma logística mais eficiente e para iniciativas econômicas que respeitem a biodiversidade única da Amazônia. É vital questionar por que a BR 319 não está trafegável até hoje? A quem interessa esse impasse, dito como ecológico? Não está certo ela dizer que só queremos uma estrada para passeio e, se assim o fosse, qual seria o problema? Ela tem o direito de passear pelas estradas do Brasil e nós não temos? 

Foto: Divulgação

 O desmatamento não irá aumentar com a estrada, já estamos sem ela há tempos e o desmatamento teve números absurdos nos últimos anos.  O impacto ambiental tem como ser controlado e resolvido sem utopias. Turisticamente falando, no Brasil e no mundo, temos vários parques e reservas ecológicas com rodovias e responsavelmente exploradas como atrações.  Lembramos que o bioma da natureza - homem e floresta -, dependem um do outro formando assim a verdadeira preservação do meio ambiente. 

No ministério, necessitamos de um olhar abrangente, equilibrando preocupações ambientais com ações pragmáticas que impulsionam o desenvolvimento sustentável. Não cabe mais essa visão de impedimento por capricho. A Amazônia merece mais do que retórica; merece líderes que transformem palavras em ações concretas para o bem da região, de seus habitantes e de nossa biodiversidade amazônica.

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