Ele afirmou que aprendeu a rever seus comportamentos. "Eu era racista, né? A gente cresceu em uma sociedade racista, que faz a gente se tornar racista. Então, acho que é um processo que todo mundo tem que fazer. Primeiro, você tem que reconhecer como. E aí, ir trabalhando e aprendendo. E não buscar e não esperar que queiram ensinar a gente", disse no programa Sem Censura.

O marido de Giovanna Ewbank ainda disse que passou a entender melhor as questões raciais após ver seus filhos serem vítimas de ataques racistas.

"Eu fico muito feliz de ter aprendido com a paternidade; ao mesmo tempo, muito triste de só ter que aprender na paternidade. Na pele eu nunca vou viver, mas na alma eu vou, porque não existe amor maior do que dos meus filhos. É uma dor que não dá para explicar."

Ele também falou sobre as críticas que recebeu por decidir adotar crianças fora do Brasil. "Lembro que na época não foi nem sobre adoção de duas crianças pretas, foi adoção de duas crianças africanas. Desde quando amor tem CEP?", questionou.