SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Defesa Civil do Rio Grande do Sul fará no próximo sábado (30), em 36 cidades gaúchas, uma demonstração de uma nova ferramenta de alerta para casos de desastres extremos e severos por meio dos telefones celulares.

A ferramenta, criada em parceria com a Defesa Civil Nacional e a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), faz com que os celulares vibrem e emitam um sinal sonoro contínuo, com duração de dez segundos. Uma mensagem de texto aparece na tela e só desaparece após o conteúdo ser visualizado.

O alerta é recebido mesmo que o telefone esteja configurado para o modo silencioso ou sem créditos. Não é preciso fazer cadastro. A mensagem será enviada automaticamente para os celulares com cobertura de redes 4G ou 5G.

O sistema começa a funcionar oficialmente em todo o território gaúcho a partir do dia 4 de dezembro. Será usado apenas em casos de desastres extremos ou severos, como as enchentes que devastaram o estado em abril e maio deste ano.

Chamado Defesa Civil Alerta, o sistema vai funcionar também nos outros estados das regiões sul e sudeste. Segundo a Anatel, a ferramenta faz parte de um conjunto de sistemas utilizados para mitigar desastres, o que inclui sirenes, mensagens SMS cadastradas e notificações em TVs por assinatura.

No dia do treinamento no Rio Grande do Sul, o primeiro alerta será enviado às 15h para o primeiro lote de cidades: Alegrete, Dom Pedrito, Itaqui, Quaraí, Rosário do Sul, Uruguaiana, Santa Maria, Cachoeira do Sul, Pântano Grande, Capão do Leão, Pedro Osório, Pelotas e São Lourenço do Sul.

O segundo envio, previsto para 15h05, inclui Porto Xavier, Porto Mauá, Barra do Guarita, Iraí, Caxias do Sul, São Vendelino, São Sebastião do Caí, Estrela, Encantado, Cruzeiro do Sul, Muçum, Eldorado do Sul, Igrejinha, Itati, Maquiné, Montenegro, Nova Hartz, Novo Hamburgo, Parobé, Rolante, São Jerônimo, Três Coroas e Três Forquilhas.

Em agosto foi realizado um projeto-piloto, com envio de alertas de demonstração para 11 cidades das regiões sul e sudeste, incluindo Roca Sales e Muçum, no Rio Grande do Sul; São Sebastião (SP); e Petrópolis e Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, todas afetadas por enchentes, com mortes e danos materiais.