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Pastora acusa Bola de Neve de tentativa de golpe durante velório do apóstolo Rina, seu ex-marido

Por Folha de São Paulo

21/11/2024 19h30 — em
Variedades



SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A pastora e cantora gospel Denise Seixas acusa a Bola de Neve Church de tentar forçá-la a abrir mão da vice-presidência da igreja durante o velório do ex-marido, Rinaldo Luiz de Seixas Pereira, o apóstolo Rina, fundador da congregação. Ele morreu em um acidente de moto no último domingo (17).

Segundo vídeo postado nas redes sociais pelo perfil O Fuxico Gospel, a pastora aparece discutindo com integrantes da igreja em uma sala na sede da Bola de Neve, na Lapa, bairro na zona oeste de São Paulo, onde ocorria o velório do religioso.

Denise acusa os integrantes de terem incluído um documento que oficializa sua renúncia em meio aos papéis que assinava para o trâmite do enterro do ex-marido.

Nas imagens, ela diz que pediu para ler antes de assinar e foi impedida. Nesse momento, ela pediu para chamar a polícia, mas não ficou claro se a ocorrência foi de fato formalizada.

Em nota, a Bola de Neve Church afirmou que a pastora já havia renunciado à vice-presidência em junho, após acusar o então marido de violência doméstica. O documento, com a data de 27 de agosto, foi colocado por engano no mesmo envelope onde estavam os outros papéis do sepultamento.

"Frise-se que o pedido de renúncia não seria entregue à pastora Denise no dia do velório, em respeito ao clima de tristeza e consternação dos membros da Bola de Neve e da família do Apóstolo, e pelo fato de que ela já havia renunciado", diz trecho da nota.

Assim como Denise, Rina estava afastado do comando da igreja desde junho, quando foram iniciadas as investigações de violência doméstica. O inquérito policial foi aberto sob suspeita de "ameaça, difamação, injúria, lesão corporal, falsidade ideológica e violência psicológica contra a mulher".

Desde o afastamento do casal, a gestão da Bola de Neve é feita por um conselho. Sobre as acusações contra o apóstolo Rina, a igreja afirmou que todas foram arquivadas pela Polícia Civil e o líder evangélico não foi indiciado.


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