PM faz operação em comunidade onde policial foi morto no RJ; três são presos
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Três suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas foram presos na manhã desta quinta (5) na favela do Quitungo, zona norte do Rio de Janeiro, durante operação da Polícia Militar. A ação, conduzida pelos batalhões de Olaria e Irajá, tem como objetivo conter os conflitos entre facções criminosas que disputam o controle das regiões de Brás de Pina e Cordovil.
A ação ocorre após o homicídio do sargento Marco Antônio Matheus Maia, 37, morto na última terça (3) ao passar por uma rua do local. O carro do agente com o corpo dele dentro foi arremessado ladeira abaixo em uma via da favela.
O PM atuava na corporação havia 13 anos e estava lotado no 41º BPM (Irajá). Ele tinha saído do expediente para buscar um exame médico e pegou um atalho pela comunidade após seguir o caminho indicado por um aplicativo, segundo amigos.
Imagens feitas pela TV Globo mostram o momento em que o corpo do policial foi colocado em um carro, que foi empurrado em uma ladeira da comunidade. O veículo colidiu com o muro de uma residência.
A Delegacia de Homicídios da Capital investiga o caso. Uma das hipóteses é que o sargento tenha sido reconhecido pelos criminosos. De acordo com a Polícia Militar, Marco Antônio foi atingido por um tiro de fuzil na cabeça e morreu no local. Ainda não há suspeitos identificados como os responsáveis pelo crime.
Em 2020, Marco Antônio foi baleado na comunidade Vila Aliança, em Bangu, na zona oeste do Rio. Na época, ele foi carregado por outro policial que saiu a pé e desarmado da favela, o carregando nos ombros. Na ocasião, o vídeo viralizou com a legenda "ninguém é deixado para trás".
Ele será enterrado nesta quinta.
ASSUNTOS: Variedades