PM vai apurar caso de soldado que entrou em reality show sem autorização
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O soldado Fellipe Villas será alvo de um processo administrativo da Polícia Militar do Espírito Santo por ter entrado sem autorização da corporação no reality show A Grande Conquista, da TV Record.
O policial pediu licença para entrar no programa, mas a solicitação foi negada. O soldado requisitou a licença em março, mas o comando-geral indeferiu o pedido de tempo afastado e de participação no reality, que começou na última segunda-feira (22). Felipe decidiu fazer parte do elenco do programa mesmo recebendo a negativa.
O soldado está de férias desde o dia 15 e continua recebendo salário. A Polícia Militar explicou que, para que ocorra perda de rendimentos e/ou cargo, é necessário passar pelo devido processo legal com ampla defesa e contraditório. Até que essa etapa seja concluída, o corte no salário só poderá acontecer por determinação judicial.
Fellipe está na PM desde 2014. Seu último salário foi pago em março, no valor líquido de R$ 6.227,52. Ao longo de todo o ano passado, o soldado teria tirado três meses de férias, segundo informações do Portal da Transparência. A reportagem questionou a Polícia Militar sobre as férias de 2023 e aguarda retorno.
O policial ainda não responde por processo demissionário. A corporação frisou que ele ainda não é alvo deste tipo de processo, então ainda não corre risco de ser demitido ou expulso da PM.
Participantes vão ficar ao menos 19 dias confinados na primeira etapa do programa, segundo o jornal Estado de S.Paulo. Ao todo, 100 pessoas anônimas e famosas entrarão em uma vila e, por meio de provas, serão divididos em três casas (laranja, azul e verde). Ao longo de 19 dias, os participantes enfrentarão provas para convencer o público de que merecem ir para a segunda etapa do reality show: a Mansão.
A reportagem tenta contato com a assessoria de Fellipe Villas. O espaço segue aberto para manifestação.
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