Polícia oferece R$ 50 mil por informações sobre olheiro em ataque a delator do PCC
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Polícia Civil de São Paulo oferece recompensa de R$ 50 mil a quem tiver informações sobre o paradeiro de Kauê do Amaral Coelho, 29, suspeito de ser um dos olheiros do crime organizado no aeroporto de Guarulhos para executar o ataque que matou Antônio Vinícius Gritzbach, 38, delator do PCC (Primeiro Comando da Capital), em 8 de novembro.
Kauê do Amaral Coelho, de 29 anos (veja a foto abaixo), que está com a prisão temporária decretada pela Justiça. Conforme as investigações do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), ele é um dos maiores envolvidos no crime e foi identificado após uma extensa análise de câmeras de segurança, principalmente as do saguão do Terminal 2 do aeroporto.
Ele chegou ao local 1h antes do pouso de Gritzbach e há uma imagem dele apontando em direção à vítima no saguão.
O suspeito, que foi preso em 2022 por tráfico de drogas, ficou circulando pelo saguão do aeroporto. Assim que viu a vítima seguindo em direção ao desembarque, sinalizou aos atiradores que aguardavam na área de externa em um carro, de acordo com a Polícia Civil.
As equipes do DHPP fizeram nesta terça-feira (19) uma operação para prendê-lo e para cumprir mandados de busca e apreensão em endereços ligados a ele, sendo a maioria na zona norte de São Paulo. A polícia não conseguiu cumprir o mandado de prisão contra ele porque Kauê fugiu.
Quando houve a busca e apreensão endereço dele, o irmão do Kauê disse à polícia que ele já havia telefonado e avisado que a polícia poderia aparecer.
A suspeita é de que ele esteja no Rio de Janeiro. A Folha de S.Paulo apurou que com o vazamento desse mandado de prisão a operação foi antecipada para esta terça-feira. Inicialmente, os policiais previam fazer esse trabalho na quinta-feira (21).
Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em São Paulo, mas os materiais apreendidos estão em sigilo.
COMO DENUNCIAR
Quem tiver informações sobre Kauê pode entrar em contato no número 181. O denunciante será atendido por um telefonista e poderá fornecer tudo o que sabe para que a denúncia seja registrada. Não é preciso se identificar.
A outra forma é pela página do WebDenuncia. Basta entrar na página por meio deste link, clicar em denunciar e seguir o passo a passo. Ao final, o denunciante recebe um número de protocolo para acompanhar o andamento da denúncia. As informações são verificadas por uma equipe e, caso seja comprovado que elas ajudaram na resolução do caso, a pessoa que forneceu é comunicada.
Para receber a recompensa, a tela do WebDenuncia mostrará um número de cartão bancário virtual, que permitirá saques do valor em qualquer caixa eletrônico do Banco do Brasil, sem que haja a necessidade de identificação. A retirada pode ser feita de uma vez ou aos poucos, como um cartão bancário comum.
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