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Suspeito de matar policial do Core é preso em Copacabana, no Rio

Por Folha de São Paulo

16/04/2025 10h30 — em
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Policiais do Core (Coordenadoria de Recursos Especiais) prenderam na noite desta terça-feira (15), em Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro, um dos suspeitos de envolvimento na morte do agente João Pedro Marquini, assassinado no fim de março na frente da esposa, a juíza Tula Corrêa de Mello, em uma tentativa de assalto.

Antônio Augusto D´Angelo da Fonseca foi encontrado no apartamento da mãe, onde se escondeu após operação da Polícia Civil na Ladeira dos Tabajaras, comunidade localizada entre Copacabana e Botafogo, para prender envolvidos no latrocínio.

De acordo com a DHC (Delegacia de Homicídios da Capital), Fonseca está diretamente envolvido no crime. A reportagem não conseguiu localizar a defesa dele.

Cinco pessoas morreram durante a operação e outras três foram presas em flagrante.

Segundo a Polícia Civil, entre os mortos está Vinicius Kleber Di Carlantoni Martins, conhecido como "Cheio de Ódio", apontado como um dos chefes do tráfico de drogas na comunidade.

Em nota, a Polícia Civil afirmou que ele era um dos responsáveis por estimular ataques contra as forças de segurança pública.

As investigações mostraram que o carro usado em um ataque em Santa Cruz, na zona oeste do Rio, pouco antes do assassinato de Marquini, pertencia a "Cheio de Ódio".

Segundo a polícia, o grupo da Ladeira do Tabajaras foi responsável pela ordem para invadir uma comunidade da zona oeste e estaria tentando fugir após uma troca de tiros com milicianos. O plano era roubar o carro da juíza, que é blindado, para usar o veículo na fuga.

Na noite do crime, Marquini, que era policial do Core, e a juíza Tula Mello —que atua no 3º Tribunal do Júri da Capital— haviam ido à casa da mãe dele, em Campo Grande, para buscar seu carro. No retorno à Barra da Tijuca, ele seguia na frente, dirigindo o próprio automóvel, e Tula vinha logo atrás.

Ao ver um carro atravessado na pista e homens armados, Marquini chegou a ligar para um colega pedindo reforço. A polícia suspeita de que ele tenha desembarcado e sido atingido antes de reagir. O agente foi baleado duas vezes no peito, duas vezes no braço e uma vez na perna. A juíza deu marcha à ré para escapar, mas ao menos quatro tiros atingiram a lateral do seu carro. Ela não ficou ferida.

Nesta terça, ela publicou no Instagram fotos ao lado do marido e escreveu: "cheio de amor".


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