Cervejas contaminadas da Backer eram vendidas desde 2019, diz Ministério da Agricultura
Manaus/AM - O escândalo das cervejas contaminadas da Cervejaria ganhou mais um agravante nessa quarta-feira (5). É que um relatório do Ministério da Agricultura mostra que as bebidas tóxicas estavam sendo vendidas desde janeiro de 2019.
Uma série de outras falhas também foram apontadas no relatório como má gestão e fiscalização ineficiente, dados vagos ou imprecisos e uso deliberado de produtos tóxicos na fabricação da cerveja.
Além disso, a empresa teria alegado que a contaminação ocorreu em um dos tanques específicos, mas uma perícia no local mostrou que os demais também tanques também traziam vestígios de monoetilenoglicol (MEG) e dietilenoglicol (DEG). A Backer segue interditada e seus produtos continuam sendo retirados das prateleiras. O consumo dele causou a morte de 10 pessoas até agora.
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