Escolas de samba de Manaus se reinventam com desfile épico; veja melhores momentos
Com início na noite de sábado (22), terminando na manhã de hoje, as escolas de samba do grupo especial de Manaus abrilhantaram a passarela do sambódromo de Manaus.
Às 20h, a Primos da Ilha abriu o desfile com o enredo “A Promessa – Da Capadócia aos tambores africanos. Salve Jorge!”, em referência ao santo venerado no catolicismo e também em diversos cultos das religiões afro-brasileiras, onde é sincretizado na forma de Ogum.
Foto: Michael Dantas / Secretaria de cultura
Às 21h20, a Unidos do Alvorada de início ao seu desfile na avenida com o samba-enredo “Oi, eu estou aqui! Alvorada com um cromossomo a mais mostra que ser diferente é normal”, que vai homenagear as pessoas com síndrome de Down e terá a participação Thati Piancastelli, atriz com síndrome de Down que ganhou importante visibilidade internacional incorporando peças teatrais como “Menina dos meus olhos” e “Oi, estou aqui”.
Foto: Michael Dantas / Secretaria de cultura
A terceira escola a desfilar, às 22h40, a Andanças de Ciganos representante do bairro da Cachoeirinha com o enredo “Leite – O líquido da vida no deleite do Carnaval”, sobre a história e importância do alimento para a humanidade, passando por alusões à mitologia até a produção de queijo artesanal no município de Autazes.
Foto: Michael Dantas / Secretaria de cultura
À meia-noite foi a vez da Reino Unido da Liberdade, que exaltou o potencial turístico do Amazonas para o desenvolvimento do estado com o enredo “Turismo – O Amazonas de braços abertos para o mundo”. A exuberância das matas amazônicas e de suas águas, o santuário indígena, a essência cabocla, o relicário cultural, os sabores, as cores e as tradições serão parte do tema da agremiação.
Michael Dantas / Secretaria de cultura
Às 1h20, A Grande Família, agremiação do bairro São José, arrebentou com o enredo “Sou manauara – Há 350 anos sentindo orgulho do meu chão”, sobre o orgulho de ser manauara, com um resgaste da história da tribo Manaó, o Ciclo da Borracha, a construção do Teatro Amazonas, além das frutas, peixes e comidas típicas da região.
Michael Dantas / Secretaria de cultura
Sexta escola a desfilar na avenida, às 2h40, a Mocidade Independente de Aparecida levou o público ao delírio com o enredo “Rituais”, mostrando os rituais de diferentes eras da humanidade, culturas das grandes e antigas civilizações e também das modernas.
Penúltima a desfilar na avenida do samba, às 4h, A Vitória Régia, do bairro Praça 14 de Janeiro, fez uma homenagem ao artista plástico Wernher Botelho e fala sobre o amor ao folclore amazonense com o enredo “Wernher Botelho é coisa nossa! O abuso é Verde E Rosa”.
Fechando o desfile do Grupo Especial, às 5h20, a Mocidade Independente do Coroado defende o enredo “Do barro ao petróleo verde, a Mocidade vem coroar o sonho maturo, Iranduba a cidade do futuro”, sobre um projeto de economia sustentável no município que pretende usar algas para produção de combustível.
ASSUNTOS: 2020, desfile escolas de samba, grupo especial, Manaus, sambódromo, Amazonas