Caso Miguel tem nova suspeita sobre menino ter sido jogado de prédio
Depois de uma averiguação feita por peritos do Instituto de Criminalística no edifício de luxo em Recife, de onde caiu do 9º andar o menino Miguel Otávio, de 5 anos, há uma nova suspeita de que a criança não poderia ter chegado ao local da queda sozinho, informou o perito criminal André Amaral nesta sexta-feira (12) à revista Época.
Segundo ele, apesar da principal hipótese da morte ser acidental, a polícia não descarta a possibilidade do menino ter sido jogado do local. Isso porque havia obstáculos no caminho até os condensadores de ar-condicionado, de onde Miguel, de apenas 1,15 metro, caiu.
“A princípio, ele tentou escalar e caiu lá de cima de forma acidental. Mas as investigações não estão conclusas. Falta comprovar se é possível ele ter caído sozinho”, disse o perito.
A empregada doméstica Mirtes, mãe do menino, deixou a criança com a patroa, Sari Corte Real, após seus patrões a mandarem passear com o cachorro da família, deixando o filho sob os cuidados de Sari, já que as escolas estão fechadas devido à pandemia.
Mirtes não descarta nenhuma hipótese, afirmou à revista: “Agora, mais calma, olhei atentamente as imagens feitas pela câmera do elevador. O meu filho desce no nono andar, abre aquela porta de incêndio e passa por ela como se tivesse encontrado alguém do outro lado. Quem poderia estar ali? Só a polícia poderá descobrir”.
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