Pesquisa revela que atividade física na quarentena pode piorar bem estar emocional
Praticar atividades físicas durante a pandemia do novo coronavírus pode piorar o bem estar emocional das pessoas, aponta pesquisa feita entre a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), a Universidade Federal do Ceará (UFCE) e a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).
De acordo com a Agência Brasil, a pesquisa fez um levantamento pela internet, desde março em várias cidades do Brasil, e entrevistou aproximadamente 592 pessoas que estavam em isolamento há pelo menos uma semana, maiores de 18 anos, sendo ao todo 63% mulheres e 37% homens. desde março em várias cidades do Brasil.
“Foi impactante para nós, dado que a gente viu diversos relatos nas redes sociais da necessidade de fazer exercício, de manter o corpo ativo. Então a nossa hipótese era de que qualquer pessoa que estivesse com o corpo ativo estaria se sentindo melhor em comparação àquelas que mantiveram hábitos ditos como ruins, como o sedentarismo. Não foi o que a gente encontrou”, disse o professor Alberto Filgueiras, coordenador do Laboratório de Neuropsicologia Cognitiva e Esportiva (LaNCE) da Uerj, em entrevista à Agência.
Ainda de acordo com a publicação, as pessoas estão fragilizadas pelo isolamento e pela sensação de insegurança causada pela pandemia e ao praticar exercícios físicos nesse período pode piorar a condição emocional. Visto que a mudança brusca de hábito, como o aumento de exercícios vai fazer mal para a mente, tanto para as pessoas que praticavam exercícios de 3 a 5 vezes na semana e aumentaram a prática, quanto para quem treinava e se tornou sedentário.
De acordo com os estudos, a melhor maneira de manter o corpo e a mente sã é tentar continuar com a rotina de exercícios, sem exageros.
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