Companhia de avião que caiu no Paquistão foi proibida de voar à Europa
A Pakistan International Airlines, companhia do avião que caiu nesta quarta-feira com 48 pessoas a bordo no Paquistão, tem um histórico de falhas no passado. E, por isso, foi até mesmo proibida de realizar voos para a Europa em 2007 pela Uniçao Europeia (UE). O piloto do voo PK661 emitiu um pedido de ajuda antes de desaparecer dos radares e perder comunicação com a torre de controle. Trinta e seis corpos já foram recuperados.
De acordo com o O Globo, os corpos estão carbonizados e isso dificultará a identificação das vítimas. O pop star paquistanês Junaid Jamshed havia embarcado no voo, disse o seu assessor à CNN. Ele ficou famoso por ser cantor, personalidade da televisão, designer de moda, ator e compositor. Posteriormente, se tornou clérigo muçulmano.
A companhia aérea afirmou que todos os recursos estavam sendo mobilizados para encontrar a aeronave e prometeu manter a imprensa informada sobre os acontecimentos. Testemunhas disseram que o avião foi visto perdendo altitude nas montanhas. Uma espessa camada de fumaça foi relatada na região.
Equipes de resgate civis e militares foram encaminhadas ao local para descobrir o paradeiro da aeronave. No aeroporto de Islamabad, onde era esperado que o avião chegasse nesta quarta-feira, o quadro de voos pede que os interessados em informações sobre o voo entrem em contato com a companhia aérea.
O último grande acidente aéreo no Paquistão aconteceu no no passado, quando um helicóptero miilitar caiu em vale isolado do Norte do país. Oito pessoas morreram, incluindo três embaixadores e suas esposas. E, em 2010, houve o maior acidente aéreo paquistanês: um Airbus 321 da companhia privada Airblue, em viagem de Karachi a Islamabad, sofreu uma queda antes da aterrisagem. Foram 152 mortos, sem sobreviventes.
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