Em Manaus, primeiras ações do SOS Enchente são realizadas nesta segunda-feira
Manaus/AM- De volta a Manaus depois de passar por um período de 30 dias de licença para tratamento de um câncer, o prefeito Arthur Virgílio Neto assumiu, nesta segunda-feira, 17/4, a linha de frente das ações de prevenção à cheia 2017, com a Operação SOS Enchente. O trabalho visa identificar as famílias que moram nos bairros da orla da cidade e que deverão ser afetadas pela subida das águas este ano.
A ação começou pela rua Ana Nogueira, beco São João, no bairro de Educandos, zona Sul, onde cerca de 760 famílias da área começaram a ser identificadas. O levantamento será realizado em outros bairros da cidade e em outras zonas, estimando-se que em toda a cidade 3.500 famílias sejam inseridas na operação para auxílio da prefeitura, totalizando 15 mil pessoas.
A operação leva serviços socioassistenciais que visam o apoio e proteção à população atingida pela enchente, com a oferta de atenções e provisões materiais, conforme as necessidades detectadas.
Além das problemáticas causadas pela cheia em Manaus, o prefeito alertou que irá se reunir com o vice Marcos Rotta para ver que outras ações emergenciais Manaus precisa receber.
Monitoramento
Desde o começo do ano, a Defesa Civil de Manaus já vem realizando o monitoramento das possíveis áreas de alagação devido ao fenômeno da cheia. Em seu plano de ação, além do cadastro das famílias afetadas em conjunto com a Semmasdh, também estão programadas construções de pontes, que terão início na terça-feira, 18/4, na rua Ambrósio Aires, beco Bragança, no bairro São Jorge, na zona Oeste.
A prefeitura ainda irá realizar os serviços de limpeza e descontaminação que serão realizados em parceria com as secretarias municipais de Infraestrutura (Seminf), Limpeza Pública (Semulsp), Guarda Municipal e demais secretarias envolvidas na operação cheia 2017.
De acordo com o relatório do Departamento de Operações, 15 bairros de todas as zonas da capital serão afetados pela cheia: Tarumã, Mauazinho, São Jorge, Educandos, Raiz, Betânia, Presidente Vargas, Colônia Antônio Aleixo, Aparecida, Centro, Santo Antônio, Cachoeirinha, Glória, Compensa e Puraquequara, além de 13 comunidades das zonas Rural e Ribeirinha.
Conforme dados do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), a cheia deste ano está prevista para variar entre 29,25 metros e 29,95 metros.
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