Combate ao mosquito da dengue instala armadilhas em pontos estratégicos
![Sete bairros vão ter maior controle do mosquito da dengue - Foto: Altemar Alcântara/Semcom](https://www.portaldoholanda.com.br/sites/default/files/imagecache/2020_noticia_fotogrande/portaldoholanda-1008855-imagem-foto-1amazonas.jpg)
Manaus/AM - A Prefeitura de Manaus, em parceria com o Instituto Leônida & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia), encerra nesta sexta-feira, 31/7, a instalação de 200 Estações Disseminadoras de Larvicidas (EDs), para o combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, na cidade. O projeto é uma estratégia para o controle do aumento da dengue, que registrou uma alta de 200% durante o inverno amazônico e a pandemia do novo coronavírus.
Coordenado pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), o projeto contempla a instalação das estações em 40 pontos estratégicos, locais de alta proliferação do mosquito, divididos entre os bairros Compensa, Redenção, Novo Aleixo, Cidade Nova, Flores, Aleixo e Jorge Teixeira.
De acordo com o chefe de controle de endemias do Distrito de Saúde Sul (Disa Sul), Luciano Lopes, o mosquito vai tentar depositar os ovos na armadilha, onde há o larvicida Pyriproxyfen. “Ao encostar nessa armadilha, o mosquito se torna um agente, polinizando esse larvicida em locais que não conseguimos ir. Mas, ainda assim, reforçamos que a população cumpra o checklist ‘Dez Minutos Contra a Dengue’, para garantir a segurança da sua casa e da sua família”, comentou, fazendo referência ao roteiro de limpeza entregue pelos agentes de endemias durante as visitas domiciliares.
O projeto começou a ser desenvolvido em 2014, em Manaus e Manacapuru. Os resultados iniciais foram satisfatórios, o que levou o Ministério da Saúde levar o projeto para outras cidades do Brasil. “Nós estamos com esse projeto em cidades do Nordeste e do Sudeste do país e, agora, restabelecendo em Manaus com o apoio da Semsa. As Estações Disseminadoras vêm como uma ferramenta a mais para apoiar o controle do Aedes aegypti, o que não priva a responsabilidade de cada cidadão de cumprir com seu papel”, ressaltou o pesquisador e diretor da Fiocruz Amazônia, Sérgio Luz.
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ASSUNTOS: aedes aegypti, armadilhas, Manaus, mosquito da dengue, Amazonas