Cantora desembarca em Manaus e agita Samba Sunset com ‘Pagode da Gica’
Manaus/AM - Neste sábado(15), Manaus recebe a edição do Samba Sunset a partir das 17h, no Espaço Via Torres. A ascensão meteórica desta garota de 20 anos nascida e criada na comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro, começou em setembro de 2022 logo após o lançamento do Pagode da Gica. A repercussão foi tão grande que em dezembro do mesmo ano ela divulgou a segunda parte do projeto: Pagode da Gica – da Rocinha para o Mundo. Os vídeos viralizaram, alcançaram milhões de visualizações e uma das faixas chegou a ser compartilhada pelo jogador Neymar Jr., impulsionando ainda mais o sucesso do trabalho.
Hoje, ela comemora mais uma conquista, o tão sonhado feat. com o cantor Vitinho. Composta pelo próprio Vitinho e seu parceiro Douglas Lacerda, ‘Carência’, segundo Gica, foi um presente de Deus em sua vida. “Eu sempre fui muito fã do Vitinho e sempre curti seu trabalho. A primeira vez que o encontrei pessoalmente, falei de cara que eu tinha o sonho de gravar com ele e esse dia finalmente chegou. Não tenho palavras para agradecer a oportunidade de cantar com meu ídolo. Nossa sintonia no estúdio fez com que o som ficasse lindo. Fizemos tudo com muito carinho, amor e espero que a galera curta bastante e se identifique, assim como eu”.
Gica se apaixonou pelo pagode por influência do seu pai que era um grande admirador dos grupos Só Pra Contrariar e Exaltasamba. Estudiosa, aprendeu a tocar pandeiro aos 6 anos de idade. Aos 11 entrou nas aulas de cavaco, aos 12 aprendeu violão e, em seguida, percussão. Atualmente segue em constante desenvolvimento com as aulas de canto que iniciou há quase dois anos.
Multi-instrumentista e compositora, Gica relutou um pouco contra a ideia de estar à frente do microfone. “Tem menos de um ano que a música se tornou minha profissão. Nunca imaginei que Deus pudesse fazer isso em tão pouco tempo. Eu sempre fui muito tímida no lance de cantar e tocar, mas sempre me incentivaram. No primeiro projeto que gravamos, as coisas deram muito certo e a partir daí, além de viver da música, consegui também ajudar minha mãe e minha família”, conta.
Considerada uma das grandes revelações do gênero, Gica cresceu com poucas referências femininas no segmento. Bebeu na fonte de Beth Carvalho, que ouvia quando pequena, nas rodas de samba que frequentava no Rio de Janeiro. Hoje, acompanha com atenção as oportunidades e os destaques das mulheres no pagode.
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