Caixa é alvo de ação na Justiça Federal para que amplie atendimento no Amazonas
Manaus/AM - Órgãos de defesa do consumidor do Amazonas entram com na Justiça Federal contra a Caixa Econômica para que o atendimento seja ampliada em suas agências no Estado, para evitar aglomerações. O pedido requer a ampliação do quadro funcional e retomada do horário normal de expediente, com atendimento também aos sábados, sob pena de multa diária de R$ 100 mil, por consumidor, conforme a Ação Civil Pública ajuizada na noite de quinta-feira (30).
A ação foi movida pela Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (CDC/Aleam), Defensoria Públicas da União (DPU) e do Estado (DPE-AM), Ministério Público do Estado (MP-AM) e Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Amazonas (OAB-AM), onde ainda se pede que a Caixa reduza o percentual de servidores em teletrabalho, de 70% para 50%, para atender a demanda, organizando filas e orientando a população quanto às recomendações de distanciamento social da Organização Mundial de Saúde (OMS), devido à pandemia da Covid-19.
“Caso não seja possível reduzir o percentual de funcionários que, hoje, desempenham suas funções por meio de teletrabalho, solicitamos que a Caixa contrate terceirizados emergencialmente para suprir a necessidade deste momento. Essa questão vai além dos direitos dos consumidores, é uma questão de saúde pública”, afirmou o presidente da CDC/Aleam, deputado estadual João Luiz (Republicanos).
O parlamentar destacou que, desde o início do pagamento do benefício do Governo Federal, tem solicitado atenção da superintendência da Caixa no Amazonas quanto ao atendimento, em especial, às filas e aglomerações na área externa das agências bancárias. “Por meio de requerimentos, fiscalizações e audiência pública, solicitamos à Caixa que fossem tomadas providências e adotadas medidas de prevenção para evitar aglomerações e reforçar o atendimento ao público. No entanto, não obtivemos o retorno esperado”, disse João Luiz.
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