Emprego formal continua em queda no Amazonas, diz Caged
Brasília/DF - Em novembro, houve desaceleração no ritmo de queda de postos ocupados no mercado de trabalho brasileiro. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta sexta feira, 18, pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), aponta redução de 130.629 empregos com carteira assinada no mês passado, com declínio de 0,32% em relação a outubro, quando o estoque havia decrescido 0,42% (-169.131 postos).
O estoque de 40,26 milhões de empregos registrado em novembro de 2015 ocupa a terceira posição no ranking da série história (iniciada em 1992), sendo inferior somente aos resultados aferidos em novembro de 2014 (41,79 milhões) e de 2013 (41,29 milhões). No acumulado do ano, o nível de emprego formal apresenta um recuo de 945.363 postos de trabalho (-2,29%) e, nos últimos 12 meses, a variação negativa chega 3,66% (-1.527.463 postos).
Amazonas perdeu mais de 33 mil postos
De acordo com os dados do Caged, em novembro de 2015 foram perdidos 3.249 empregos celetistas no Estado do Amazonas, equivalentes a uma redução de 0,74% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior. Tal resultado decorreu da perda do emprego principalmente no setor da Indústria de Transformação (-2.869 postos, com destaque para o ramo de Material Elétrico e Comunicação, que suprimiu 1.264 postos).
Na série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, nos primeiros onze meses do corrente ano, houve decréscimo de 28.217 postos (-6,01%) no Amazonas.
Ainda na série com ajustes, nos últimos 12 meses, o Amazonas teve queda de 7,11% no nível de emprego ou -33.789 postos de trabalho. Entre as vinte e sete unidades da federação, quatro elevaram o nível de emprego, com destaque para Alagoas, que gerou 3.140 novos postos de trabalho em novembro. Por outro lado, São Paulo (-32.291 postos), Minas Gerais (-18.734 postos) e Goiás (-11.905 postos) foram os estados que mais reduziram o contingente de trabalhadores formais celetistas. Mas, nos casos de São Paulo e Minas Gerais, os declínios de empregos registrados no mês passado foram menores que aqueles verificados em outubro (-50.423 postos e -24.502 postos, respectivamente).
No Amapá (+ 163 postos de trabalho), em Roraima (+ 87 postos) e Sergipe (+37) também foi registrado saldo positivo de empregos celetistas no Caged de novembro. Por outro lado, Goiás (-11.905 postos), Minas Gerais (-18.734 postos) e São Paulo (-32.291 postos) foram os estados que mais reduziram o contingente de trabalhadores formais, no período.
Balanço das regiões
No recorte geográfico, os dados do Caged demonstram que todas as Grandes Regiões reduziram o nível de emprego, com quatro delas sinalizando uma desaceleração no ritmo de queda em relação ao mês de outubro.
No Sudeste, foram perdidos 59.337 postos (-0,28%) em novembro, ante menos 97.384 postos (-0,46%), no mês anterior. O Sul teve saldo negativo de 16.402 (-0,22%), ante menos 21.422 registrados (ou -0,29%) em outubro.
Na Região Nordeste os decréscimos foram de 15.949 (-0,24%) e 17.630 (-0,27%), respectivamente, em novembro e outubro.
No Norte, menos 15.832 (-0,84%), e menos 16.260 (- 0,86%), nos dois últimos meses. A região Centro-Oeste, com menos 23.109 empregos (-0,72%), foi a única que intensificou o nível de queda, na comparação com outubro (-16.435 postos ou -0,51%).
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