Pesquisadores do Amazonas são contrários à volta do trabalho presencial
Manaus/AM - Com a participação de cientistas, a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) realizou audiência pública virtual para debater as medidas de relaxamento social já decretadas na capital pelo goveno do Estado. Os convidados foram unânimes em aconselhar que não é o momento para sair das restrições e liberar o trabalho presencial em Manaus.
Participaram do evento representantes da Ufam, Fiocruz Amazônia, Hemoam, entre outros, como Lucas Ferrante, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), para quem o isolamento social é o mais eficaz instrumento para reduzir a disseminação do coronavírus.
Ferrante diz que o relaxamento pode trazer mais sete mil mortes em Manaus, além disso, ele diz que sem o auxílio emergencial do governo, a situação pode ser muito pior.
Para Alexander Steimetz, da Ufam, manaus ainda está muito longe da imunidade de rebanho e que, com 25 mil infectados na cidade, o percentual de imunes deve estar em 15%.
Bernardino Albuquerque - FVS - diz que que o processo de relaxamento é intempestivo, pois não existem respostas efetivas para a pandemia que aconselhem o levantamento às restrições do isolamento social.
Nelson Fraiji, do Hemoam, também reafirma a inexistência de base científica, no momento, para levar ao relaxamento do isolamento social em Manaus. Também participaram Maria Luiza Garnelo - Fiocruz -, Luiz Fernando e Henrique dos Santo, ambos da Ufam.
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