O que se sabe sobre o caso do engenheiro assassinado em condomínio de luxo em Manaus
Mistério, prisões e motivação não definida: este é resumo dos assuntos mais discutidos na capital amazonense nos último 7 dias, quando o corpo do engenheiro Flávio Rodrigues foi encontrado em uma área de difícil acesso do bairro do Tarumã, em Manaus.
As investigações em torno do caso começaram logo depois que um boletim de ocorrência foi registrado no 19º Distrito de Polícia. No documento de denúncia feito por José Junior, foi relatado que homens encapuzados entraram na casa e após agredir os participantes de uma festa particular na residência de Alejandro Molina Valeiko, levaram Flávio em um veículo não identificado.
Durante as investigações, a Polícia Civil descobriu que não houve qualquer tipo de invasão no condomínio, e que todos os participantes entraram com consentimento do dono da residência. Foi a partir daí que todos as pessoas que foram a residência passaram a ser suspeitas.
Mandados de prisão foram expedidos e foram detidos Elielton Magno de Menezes Gomes Júnior, 22 anos, José Edvandro Martins de Souza Júnior, 31 anos, o cozinheiro Vitório Dell Gato, o sargento da Polícia Militar (PM) Elizeu da Paz de Souza, 37 anos, e o ex-militar e lutador de MMA Mayc Vinícius Teixeira Parede, 37 anos.
Já Alejandro Molina Valeiko, de 29, anfitrião da casa, também recebeu mandando de prisão temporária, que foi convertida para prisão domiciliar pela desembargadora-plantonista Joana dos Santos Meirelles, que acatou que Alejandro seguisse para casa até que fosse submetido a uma perícia judicial.
Em nova decisão, desta vez pelo desembargador José Hamilton Saraiva dos Santos, a prisão domiciliar foi revogada e Alejandro levado ao Instituto Médico Legal (IML) para exame de corpo de delito, e em seguida, levado para o setor de triagem do Centro de Detenção Provisório Masculino, localizado na KM 8 da BR-174.
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