Polícia pede prazo maior à Justiça para elucidar morte do engenheiro Flávio em Manaus
Manaus/AM - Com o aparecimento de uma nova testemunhas e muitas divergências nos depoimentos dos suspeitos, a polícia pediu à Justiça um prazo maior para desvendar o assassinato do engenheiro Flávio Rodrigues, 42.
A princípio, os investigadores receberam 30 dias, e nessa segunda-feira (14), solicitaram mais 30 para seguir com os procedimentos. Segundo o delegado Paulo Martins, que conduz os trabalhos, ainda há muita coisa a ser esclarecida e muitas pessoas a serem ouvidas.
Uma delas é a mãe de Alejandro, Elizabeth Valeiko que foi notificada pela polícia, mas ainda não tem data para prestar depoimento. Quem também deve ser ouvida em breve, é uma testemunha misteriosa que se apresentou voluntariamente ao Ministério Público do Amazonas (MPAM) ontem a tarde.
Ela conversou com os procuradores do órgão e segundo a polícia, apresentou uma versão bem consistente e diferente das apresentadas até agora pelos seis suspeitos do caso. Entre elas, a de Mayc Parede, que confessou a autoria do assassinato de Flávio.
Paulo Martins afirma que o caso corre em segredo de Justiça, mas adianta que além dos depoimentos, novas acareações devem acontecer nos próximos dias. Em entrevista concedida na tarde de ontem, ele aproveitou para esclarecer que Mayc não tem colaborado com a Justiça.
Ele explica que desde a confissão, o ex-militar se nega a fornecer material genético para análise e a participar da reconstituição do crime, ao contrário do que afirma a defesa dele.
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