Além de Sara Winter, mais cinco são presos por atos antidemocráticos
A ativista Sara Winter, que é chefe do grupo 300 do Brasil, foi presa nesta segunda-feira (15) pela Polícia Federal, em Brasília. Além dela mais cinco pessoas foram presas que pertencem ao mesmo grupo que apoia o presidente Jair Bolsonaro. As prisões foram autorizadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, no inquérito que investiga o financiamento de atos e protestos antidemocráticos.
A defesa de Sara Winter informou ao site de notícias da Globo que ainda não sabe a razão da prisão. Quanto aos outros cinco presos, suas identidades ainda não foram divulgadas.
As prisões ocorreram após a simulação de ataque ao prédio do STF, que aconteceu no último sábado, com 30 apoiadores do presidente Bolsonado lançando fogos de artifícios. Em vídeos divulgados, vários manifestantes ameaçavam e xingavam os ministros do Supremo, principalmente o ministro Dias Toffoli, presidente da Corte.
O ministro Alexandre de Moraes repudiou o ataque em postagem nas redes sociais, ele é o relato dos inquérito sobre a disseminação de fake news e ofensas a autoridades. "O STF jamais se curvará ante agressões covardes de verdadeiras organizações criminosas financiadas por grupos antidemocraticos que desrespeitam a Constituição Federal, a Democracia e o Estado de Direito. A lei será rigorosamente aplicada e a Justiça prevalecerá", declarou.
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