Acusado de suposta trama para matar prefeito pode viajar sem autorização de juiz
O ex-prefeito de Rio Preto da Eva, Anderson de Souza (PTB), acusado de ser um dos mentores intelectuais de suposto plano para assassinar o prefeito Luiz Ricardo Chagas, o vice Ernane Santiago, o procurador Erick Franco de Sá e o empresário Antônio Carlos, já pode viajar para fora do Estado sem precisar de autorização do magistrado que preside processo.
A decisão é do desembargador Jorge Manoel Lopes Lins, que concedeu a Anderson autorização para ele transitar entre os municípios de Manaus, Rio Preto da Eva e Brasília. Mas para viajar, ele terá de comunicar previamente o juiz Cássio Borges, que preside o processo que tramita no município de Rio Preto. Ha o entendimento de que não há provas contra Anderson, mas que o processo deve ter seu andamento regular,
Entenda o caso
Na manhã do dia 15 de fevereiro deste ano, policiais civis cumpriram cinco mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão expedidos pelo juiz Cássio Borges.
Na ação foram presos Maicon da Silva, Marcos Antônio Lima da Silva, Raimundo Raniere Santos da Silva, Bolivar de Almeida Maués e o filho dele Bruno Leandro de Almeida Maués, sob suspeita de planejar matar o prefeito de Rio Preto da Eva, Luiz Ricardo de Moura Chagas.
De acordo com o delegado do município, Virgílio Cesar de Mendonça, o plano incluía executar também o vice-prefeito, Ernani Nunes Santiago e o procurador do município.
Alvará
No mês de março, o desembargador Jorge Manoel Lopes Lins, da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Amazonas, expediu alvará de soltura de Bolivar Maués e seu filho Bruno Leandro Campos Maués, presos na Unidade Prisional do Puraquequara, desde 16 de fevereiro.
Em sua decisão o desembargador Jorge Lins diz que “examinando os autos de inquérito policial, vislumbro motivos que desautorizam a decretação da prisão preventiva, cabível somente em situações excepcionais”. Bolívar é irmão do deputado federal Sabino Castelo Branco.
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