Banco cria cheque especial e beneficiários do “Bolsa Família” ficam endividados
O deputado Sidney Leite criticou a ação desenvolvida pela Caixa Econômica Federal no município do Juruá e região do Purus, em estabelecer nas contas das pessoas que recebem recursos do programa “Bolsa Família” do Governo Federal, a abertura de limite de crédito no cheque especial no valor de R$ 200.
“Essa abertura de crédito está deixando os beneficiários do programa endividados no próximo mês, pois sem saber como funciona o crédito, sacam o valor disponibilizado pela CEF e, quando vão sacar novamente o valor do benefício esse já cobriu a dívida do cheque especial, zerando a conta e ainda deixando dívidas de tarifas bancárias”, denunciou indignado o deputado.
Segundo Sidney, além das inúmeras filas a que submete as pessoas para receber o recurso, a CEF agora faz essa inovação ao pegá-las, muitas sem nenhuma instrução escolar, e induzi-las a sacar esse dinheiro como crédito especial, pagando um juro não pactuado e não combinado para depois fazer um endividamento que vira uma “bola de neve”.
O deputado alertou a presidência da Aleam também contra o banco Bradesco, que atua na Casa, e que faz o mesmo procedimento, abrindo automaticamente crédito especial para os servidores sem estes ao menos solicitarem.
Leite informou que entrou com uma ação civil no Ministério Público Federal para que as devidas providências sejam tomadas em relação ao procedimento tomado tanto pela Caixa Econômica Federa, no Juruá, quanto ao banco Bradesco, na ALEAM.
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