BO de pai de vítima deu início às investigações sobre seita antes da morte de Djidja
Manaus/AM - O caso da família de Djidja Cardoso, com a seita 'Pai, Mãe, Vida', vem chocando o Brasil e tomou tais proporções conforme são divulgados mais detalhes, após a morte da ex-sinhazinha do Garantido, aos 32 anos. Mas antes do falecimento, a família já estava sob a mira da polícia, após o pai de Audrey Schott, companheira de Ademar Cardoso, denunciar o irmão de Djidja.
Boletins de ocorrência registrados pelo pai apontam que Audrey foi levada ao vício em Ketamina e a participar da seita difundida por Ademar. Abusando do anestésico para cavalos e muito debilitada, a modelo foi internada duas vezes, e em uma das ocasiões, Ademar teria invadido o hospital e injetado Ketamina na companheira.
O irmão de Djidja também foi denunciado pelos pais de uma ex-namorada, que afirma ter sido estuprada e sofrer um aborto ao ficar em cárcere privado sob efeito de Ketamina na casa onde eles moravam. No inquérito, os pais depuseram que encontraram a filha nua, transtornada, fedendo e pedindo para ser internada.
Audrey se manifestou - Após a prisão de Ademar, Audrey gravou um vídeo e chegou a tentar defendê-lo ---- dizendo que a ex costumava pedir dinheiro a ele --- e a negando que ele tenha cometido estupro. A modelo também disse que Ademar não acreditava que era Jesus, mas que essa era uma crença da mãe dele, Cleusimar, que também acreditava ser Maria, e que Djidja seria Maria Madalena.
Depois de um tempo, a modelo voltou atrás e relatou que estava se curando na casa dos pais e que “há muitas coisas sobre a família de Cleusimar que ninguém imagina”. Audrey apagou as fotos que tinha com Ademar. A jovem é mãe de dois, sendo um dos filhos de Ademar.
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