Manaus/AM – Funcionários do salão Belle Femme foram flagrados, nesta sexta-feira (31), retirando pertences do estabelecimento da família Cardoso, que está sendo investigada por suspeita de administrar um esquema de fornecimento de drogas sintéticas usadas em uma seita religiosa chamada "Pai, Mãe, Vida".

As imagens mostram um grupo com caixa, bolsa e algumas sacolas em frente a uma das unidades localizadas na avenida Jurunas, bairro Cidade Nova, Zona Norte. Depois, eles colocam os pertences dentro de um carro branco.

Após a morte da ex-sinhazinha do Boi Garantido, Djidja Cardoso, na terça-feira (28), a família informou pelas redes sociais que havia suspendido os atendimentos na Belle Femme e que retornariam nesta sexta-feira (31).

“O luto é algo que não podemos mensurar. Nossa equipe, composta por mais de 200 pessoas, gostaria de se estender nesse luto por mais de sete dias. No entanto, atendendo a pedidos dos nossos profissionais, estaremos reabrindo as unidades para que possam continuar levando sustento às suas famílias. Todas as unidades voltam a funcionar dia 31/05 (sexta-feira)”, informa a nota.

A repercussão da morte de Djidja se deu após a polícia descobrir que a seita liderada por Cleusimar e Ademar Cardoso, mãe e irmão de Djidja, tinha acesso a um tranquilizante para cavalo chamado de Ketamina, que usavam nos seguidores, além de outras substâncias, que foram fornecidas pela clínica veterinária Maxvet, conforme informou a Polícia Civil. Ainda hoje, a PC fez várias apreensões na clínica.

Djidja morreu aos 32 anos após sofrer uma overdose por conta do uso indevido de substâncias na seita.

Além de Cleusimar e Ademar, a gerente do salão, Verônica Seixa também foi presa e a maquiadora Claudiele dos Santos se entregou suspeitas de participar de um esquema criminoso responsável pelo comércio clandestino de droga sintética. O cabeleireiro Marlisson Vasconcelos Dantas, funcionário da Belle Feme, está sendo procurado suspeito de envolvimento no caso.

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